21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

‘MARIGHELLA’ É O GRANDE VENCEDOR DO 21º GRANDE PRÊMIO DO CINEMA BRASILEIRO

Dira Paes e Seu Jorge ganharam o Troféu Grande Otelo de Melhor Atriz e Melhor Ator
Cena de “Marighella”, o grande destaque na 21ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Crédito: Adrian Teijido

Foram anunciados neste sábado, 10 de agosto, os vencedores do 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. O grande destaque da noite foi “Marighella”, dirigido por Wagner Moura, laureado com oito Troféus Grande Otelo: Melhor Longa-Metragem Ficção, Melhor Primeira Direção de Longa-Metragem, Melhor Ator, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção de Fotografia, Melhor Som, Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino.

A cerimônia — que é realizada anualmente pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais — aconteceu na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro, e teve apresentação de Camila Pitanga e Silvero Pereira. Durante o evento, o ator também interpretou três canções: “Sujeito de Sorte”, de Belchior, “Maria Maria”, de Milton Nascimento e “Dias Melhores Virão”, de Rita Lee e Roberto de Carvalho.

A cerimônia foi transmitida ao vivo pelo YouTube da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais e pelo Canal Brasil, com sinal aberto para não-assinantes no GloboPlay. A transmissão no Canal Brasil/GloboPlay teve apresentação de Simone Zuccolotto e comentários da atriz Karine Teles. Com direção de Batman Zavareze e roteiro de Bebeto Abrantes, a cerimônia foi costurada com imagens de produções que marcaram a história do audiovisual.

O Troféu Grande Otelo de Melhor Atriz foi para Dira Paes (“Veneza”) e o de Melhor Ator, para Seu Jorge (“Marighella”). Zezé Motta ganhou na categoria Melhor Atriz Coadjuvante (“Doutor Gama”) e como Melhor Ator Coadjuvante quem ganhou foi Rodrigo Santoro (“7 Prisioneiros”).

Foram anunciados 32 prêmios, em quatro grandes categorias: longa-metragem, curta-metragem e séries brasileiras, escolhidos pelo amplo júri formado por profissionais associados à Academia Brasileira de Cinema, além do prêmio de Melhor Filme pelo Júri Popular, que teve votação pelo site da instituição. Como é tradição, a abertura dos envelopes foi ao vivo, auditada pela PwC Brasil.

Fotos: Rogério Resende

O 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro homenageou as mulheres produtoras de cinema que, ao longo da história foram e são protagonistas na realização de centenas de filmes, dos mais diversos gêneros. Também foram celebrados os 60 anos do filme “O Pagador de Promessas”, dirigido por Anselmo Duarte (1920-2009), único longa-metragem brasileiro a conquistar a Palma de Ouro do Festival de Cannes, em 1962.

A 21ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro é uma realização da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais. Este ano o Prêmio conta com o Apoio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública (SEGOVI) e da RioFilme.

Fotos: Roberto Filho.

OS VENCEDORES DO GRANDE PRÊMIO DO CINEMA BRASILEIRO 2022

MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO

  • MARIGHELLA, de Wagner Moura. Produção: Bel Berlinck, Andrea Barata Ribeiro, Fernando Meirelles por O2 Filmes e Wagner Moura por Maria da Fé.

MELHOR FILME – JÚRI POPULAR

  • O Auto da Boa Mentira, de José Eduardo Belmonte. Produção: Mônica Monteiro, Fátima Pereira e Luciana Pires por Cinegroup.

MELHOR DIREÇÃO

  • DANIEL FILHO por O Silêncio da Chuva.

MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM

  • WAGNER MOURA por Marighella.

MELHOR ATOR

  • SEU JORGE como Marighella por Marighella.

MELHOR ATOR COADJUVANTE

  • RODRIGO SANTORO como Luca por 7 Prisioneiros.

MELHOR ATRIZ

  • DIRA PAES como Rita por Veneza.

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

  • ZEZÉ MOTTA como Francisca por Doutor Gama.

MELHOR FILME INTERNACIONAL

  • NOMADLAND – Nomadland (EUA) / Documentário / Direção: Chloe Zhao. Distribuidor brasileiro: Disney.

MELHOR FILME IBERO-AMERICANO

  • EMA – Ema (Chile) / Ficção / Direção: Pablo Larraín. Distribuidor Brasileiro: Imovision.

MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

  • A ÚLTIMA FLORESTA, de Luiz Bolognesi. Produção: Caio Gullane; Fabiano Gullane por Gullane, Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi por Buriti Filmes.

MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA

  • DEPOIS A LOUCA SOU EU, de Julia Rezende. Produção: Mariza Leão por Atitude Produções e Empreendimentos.

MENÇÃO HONROSA — LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO

  • BOB CUSPE — NÓS NÃO GOSTAMOS DE GENTE, de Cesar Cabral. Produção: Cesar Cabral e Anália Tahara por Coala Produções Audiovisuais.

MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL

  • TURMA DA MÔNICA — LIÇÕES, de Daniel Rezende. Produção: Bianca Villar, Fernando Fraiha e Karen Castanho por Biônica Filmes, Marcio Fraccaroli por Paris Entretenimento e Daniel Rezende.

MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

  • YAÕKWA, IMAGEM E MEMÓRIA, de Rita Carelli e Vincent Carelli.

MELHOR CURTA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO

  • MITOS INDÍGENAS EM TRAVESSIA, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues.

MELHOR CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO

  • ATO, de Bárbara Paz.

MELHOR MONTAGEM FICÇÃO

  • KAREN HARLEY, EDT por Piedade.

MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO

  • RICARDO FARIAS por A Última Floresta.

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

  • HENRIQUE DOS SANTOS E ALY MURITIBA por Deserto Particular.

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

  • FELIPE BRAGA E WAGNER MOURA – adaptado da obra “Marighella: O Guerrilheiro que Incendiou o Mundo”, de Mario Magalhães – por Marighella.

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA

  • ADRIAN TEIJIDO, ABC, por Marighella.

MELHOR EFEITO VISUAL

  • PEDRO DE LIMA MARQUES por Contos do Amanhã.

MELHOR SOM

  • GEORGE SALDANHA, ABC, ALESSANDRO LAROCA, EDUARDO VIRMOND LIMA E RENAN DEODATO por Marighella.

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

  • FREDERICO PINTO, ABC por Marighella.

MELHOR MAQUIAGEM

  • MARTÍN MACÍAS TRUJILLO por Veneza.

MELHOR FIGURINO

  • VERÔNICA JULIAN por Marighella.

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DOCUMENTÁRIO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE – TV PAGA/OTT

  • TRANSAMAZÔNICA – UMA ESTRADA PARA O PASSADO — 1ª TEMPORADA (HBO e HBO GO) Direção Geral: Jorge Bodanzky. Produtora Brasileira Independente: Ocean Films.

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA ANIMAÇÃO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE – TV PAGA/OTT

  • ANGELI THE KILLER — 2ª TEMPORADA (Canal Brasil). Direção Geral: Cesar Cabral. Produtora Brasileira Independente: Coala Produções Audiovisual.

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA FICÇAO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE – TV ABERTA

  • SOB PRESSÃO — 4ª TEMPORADA (Globo). Direção Geral: Andrucha Waddington. Produtora Brasileira Independente: Conspiração.

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA FICÇÃO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE – TV PAGA/OTT

  • DOM — 1ª TEMPORADA (Amazon Prime Video) Direção Geral: Breno Silveira. Produtora Brasileira Independente: Conspiração.

MELHOR TRILHA SONORA

  • ANDRÉ ABUJAMRA E MÁRCIO NIGRO por Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente.
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Cristiane Mota

Cristiane Mota, fotógrafa. Mãe dos bolinhas, dona de uma adega e leitora veroz. Mineira no Rio de Janeiro. Colaboradora na área de Show.

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