Critica – A Porta ao Lado

Critica – A Porta ao Lado

Em A Porta ao Lado, dois casais vizinhos têm acordos matrimoniais completamente diferentes.

A chefe de cozinha Mari (Letícia Colin) e o executivo Rafa (Dan Ferreira) vivem uma relação tradicional e não preveem escapadas com outros parceiros sexuais. Presos em um casamento em que não colocam seus sentimentos e desejos reais na mesa, Mari e Rafa  vão levando a vida descobrindo novas vontades.

Já os recém-chegados Isis (Bárbara Paz) e Fred (Tulio Starling) vivem um casamento nada conservador, no qual o atender as exigências do desejo passa pela liberdade mútua para experiências extraconjugais. Isis (atuação impecavel de Barbara) é dona do seu proprio desejo e junto com o parceiro Fred nao se importam com as escapadas sexuais , mas encontram na lealdade a chave para fazer a relação funcionar

‘A Porta ao Lado’ discute monogamia e desejo feminino. Embora o filme seja sobre as tensões geradas pelo choque entre modos de casamento fundamentalmente distintos, a protagonista é Mari, uma mulher acostumada a fugir de tudo, vivendo uma relaçao monogramica com Rafa, se sente atraída pelas possibilidades do apartamento ao lado.

O texto do filme de A Porta ao Lado é muito bem elaborado pelos roteiristas L.G. Bayão, Patricia Corso e Leonardo Moreira e os quatro protagonistas entregam atuações precisas e adequadas, e nos faz pensar se existe alguém realmente certo ou errado nessa situação.

A diretora Julia Rezende acerta ao construir a trama com delicadeza, sem forçar estereótipos.

Sinopse

O longa conta a história de Rafa (Dan Ferreira) e Mari (Letícia Colin) que são casados e vivem um relacionamento tradicional, estável, sem altos e baixos. Juntos desde os 25 anos, acompanharam as angústias da chegada aos 30 e se apoiaram para enfrentar os medos e responsabilidades desta etapa da vida. O casamento segue tranquilo até o dia em que se muda para o apartamento ao lado o casal Fred (Túlio Starling) e Isis (Bárbara Paz). Os novos vizinhos vivem um relacionamento aberto, separam sexo de amor e decidiram não ter filhos. Esta forma de se relacionar desafia e provoca Mari, que começa a questionar o seu casamento. O encontro dos dois casais irá provocar desejos, dúvidas, inseguranças, mentiras e transformações nos quatro personagens, fazendo com que cada um reavalie suas escolhas.

FICHA TÉCNICA
Direção: Julia Rezende
Roteiro: Patricia Corso, L.G. Bayão e colaboração de Leonardo Moreira
Produção: Morena Filmes
Coprodução: Film2B e Telecine
Distribuição: Manequim Filmes
Fotografia: Dante Belluti, Nonato Estrela, abc
Montagem: Maria Rezende, EDT.
Trilha Sonora Original: Berna Ceppas
Direção de Arte: Marghê Pennacchi
Figurino: Mel Akerman
Maquiagem: Martin Macias Trujillo
Produção Executiva: Cacala Carvana e Samantha Queiroz
Coprodutora: Kiki Lavigne
Produtora Associada: Ana Luiza Beraba
Som Direto: Felipe Machado
Edição de Som: Tomás Alem e Bernardo Uzeda
Mixagem: Rodrigo Noronha
Produção de Elenco: Marcela Altberg
Produção de Finalização: Thiago Pimentel
Produtores: Mariza Leão e Tiago Rezende
BRDE, FSA e Ancine

Elenco principal
Letícia Colin
Bárbara Paz
Dan Ferreira
Túlio Starling

Participação especial
Louise Cardoso
Dani Ornellas

Julia Rezende | Diretora

Julia Rezende estreou na direção de longas-metragens em 2013 com “Meu Passado Me Condena”, comédia romântica estrelada por Fabio Porchat e Miá Mello, que levou 3,2 milhões de espectadores aos cinemas. Em 2015, lançou “Ponte Aérea”, com Caio Blat e Letícia Colin e “Meu Passado Me Condena 2″. No ano seguinte lançou “Um Namorado Para Minha Mulher”, adaptação do filme argentino de mesmo nome, com Ingrid Guimarães, Caco Ciocler e Domingos Montagner. Em 2017 levou aos cinemas a adaptação da peça “Como É Cruel Viver Assim”, de Fernando Ceylão. Em 2019 foi a vez de “De Pernas Pro Ar 3” e em 2021 lançou o longa “Depois A Louca Sou Eu”, comédia dramática protagonizada por Debora Falabella, baseada no livro de Tati Bernardi. Dirigiu ainda cinco episódios nas duas temporadas da série “Coisa Mais Linda”, para a Netflix. Em 2023 lançou a série “Todo Dia A Mesma Noite”, sobre o incêndio da Boate Kiss, na Netflix. Seus filmes já levaram mais de 8 milhões de espectadores aos cinemas.

Letícia Colin | Mari

Com 32 anos de idade e mais de 20 de carreira, Letícia Colin coloca em suas personagens seu espírito vibrante, carisma e talento tornando-as inesquecíveis. Foi assim com a princesa Leopoldina em “Novo Mundo”, com a baiana Rosa de “Segundo Sol” e com a Marylin de “Cine Holliúdy”, todos na TV Globo.
Letícia protagonizou os longas-metragens “Ponte Aérea”, “Os Saltimbancos Trapalhões” e “Bonitinha, mas Ordinária”. Na cena do teatro musical já foi a Beatriz de “O Grande Circo Místico”, Rosemary de “Como Vencer na Vida sem Fazer Força”, Jeannie de “Hair”, entre outros.
Em 2021 Letícia protagonizou a série de sucesso “Onde está meu coração”, pelo Globoplay, na qual interpreta uma médica adicta ao crack, atuação que lhe rendeu o prêmio APCA de 2021 em Televisão, de melhor atriz e à indicação ao Emmy Internacional 2022 na categoria de Melhor Atriz.
Atualmente Letícia está no elenco de “Todas as Flores”, Original do Globoplay, de autoria de João Emanuel Carneiro, como uma das protagonistas, a vilã Vanessa! Ela também aguarda o lançamento do filme “A Porta ao Lado”, de Julia Rezende, que estreia em 9 de março.
Bárbara Paz | Isis
Bárbara Paz é atriz, diretora e produtora. Brasileira, se formou pela Escola de Teatro Macunaíma e pelo Centro de Pesquisa Teatral CPT, de Antunes Filho, e atualmente faz parte do grupo TAPA. No teatro, trabalhou em mais de 25 peças, protagonizando espetáculos de Oscar Wilde a Tennessee Williams. Em 2013, pela sua trajetória como atriz, recebeu do Ministério da Cultura a Medalha Cavaleiro 2013, Honra ao Mérito Cultural do Ministério da Cultura. Bárbara também é contratada da TV Globo, onde participou de diversas séries e novelas.
Apresenta o programa “A Arte do Encontro”, no Canal Brasil, onde conversa com grandes nomes do cenário artístico brasileiro. No cinema, como atriz, participou de vários longas e curtas-metragens incluindo “Meu amigo Hindu”, último filme de Hector Babenco, ao lado de Willem Dafoe.
Como diretora adentrou o universo dos curtas-metragens, produzindo e dirigindo programas e filmes. O documentário “Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou” é seu primeiro longa-metragem que teve sua estreia no grande Festival Internacional de Veneza, ganhando o prêmio de Melhor Documentário Venice Classics 2019. A partir da sua estreia, o filme viajou o mundo por vários festivais recebendo inúmeros prêmios na China, na Índia e no Chile, além de quatro prêmios no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2021, incluindo Melhor Documentário e Melhor Primeira Direção, além de ter sido indicado para representar o Brasil como Melhor Filme Internacional no Oscar (93rd Academy Awards).
Em 2018, publicou o livro “Mr. Babenco – Solilóquio a Dois Sem Um”, com memórias e poemas de Hector Babenco. Durante os dois anos de pandemia e isolamento social, criou um diário visual da sua solidão, com videoartes e um monólogo on-line a partir. do texto de Peter Handke, “Insulto ao público”. Dirigiu um curta-metragem sobre a solidão chamado “Ato”, filmado em Ouro Preto, durante a pandemia, que estreou no ano seguinte, em 2021, e depois, no Festival Internacional de Veneza.
Dan Ferreira | Rafa
Dan Ferreira é um artista brasileiro que se destaca como ator por seus trabalhos na tv e cinema, como na novela “Amor de Mãe” (2019) e nos filmes “Pixinguinha, Um Homem Carinhoso” (2021), como o Maestro Pixinguinha em sua fase jovem e “Meu Nome É Gal”, onde interpreta Gilberto Gil (inédito). Em 2023, Dan estreia no longa-metragem “A Porta ao Lado”, dirigido por Julia Rezende, e apresenta mais uma vertente de seu trabalho, como compositor no lançamento de SATURNO, música single que anuncia seu primeiro disco “ILÁ”. Trazendo o rap como gênero principal por sua poética, o artista mostra no single e em seu álbum além de influências globais ritmos afrobrasileiros, como samba e samba reggae.
Túlio Starling | Fred
O ator mineiro Túlio Starling é formado em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília. Trabalhou por 12 anos com diversos criadores teatrais da cidade e lá cofundou a Agrupação Teatral Amacaca (ATA) liderada por Hugo Rodas, grande encenador do teatro brasileiro. Desde 2017 o ator integra o Teatro Oficina Uzyna Uzona, a companhia teatral mais longeva do país, com quase 65 anos de existência. Na companhia, Túlio atuou nas peças “Bacantes” (2017), “Macumba Antropófaga” (2017), “O Rei da Vela” (2017-2018); “Roda Viva” (2018-2020) e está na criação de “Mutação da Apoteose”, que estreia no primeiro semestre de 2023.
Na TV, participou da primeira fase da novela “Pantanal” (2022) como Chico, trabalhador rural filho de Gil e Maria Marruá, que decide fazer frente à grilagem das terras da sua família. Também atua nas séries “Feras” (2019), de Teo Poppovic e Felipe Sant’ângelo, e “Hit Parade” (2020) de André Barcinski e dirigida por Marcelo Caetano. Nos cinemas, estreou em longas metragens com “Faroeste Caboclo” (2013), de René Sampaio, e se destaca em “Anna”, de Heitor Dhalia, lançado no Festival do Rio de 2019.
Em 2022, também no Festival do Rio, na quinquagésima edição do Festival de Gramado e na Mostra SP, esteve com dois longas: “A Porta ao Lado”, de Julia Rezende, que estreia nos cinemas dia 9 de março, e “O Pastor e o Guerrilheiro”, de José Eduardo Belmonte, que entra em circuito comercial no 26 do mesmo mês. Em 2021, trabalhou no curta, de Antonio Miano, “Água Doce”, com Jesuíta Barbosa e Danielli Mendes, que hoje está em pré-lançamento. E recentemente fez uma participação no longa “Uma Boa Vilã”, de Teo Poppovic.
No streaming, estreia em julho na série “Vicky e a Musa”, da Globoplay, de Rosane Svartman; e também em “Dois Tempos”, da Star+, dirigida por Vera Egito. Estará também na segunda temporada de “Lama dos Dias”, série sobre o movimento Mangue Beat criada por Hilton Lacerda para o Canal Brasil, que está em fase de finalização.

SOBRE A MORENA FILMES

Com sede no Rio de Janeiro, 47 anos de história e 35 longas na bagagem, a Morena Filmes – fundada por Mariza Leão e Sergio Rezende, tem atualmente o reforço de Tiago Rezende como produtor associado da produtora. Suas obras se destacam tanto na produção de cinema, Tv e streaming, dos mais variados gêneros: dramas, comédias, romances e épicos históricos. De grandes produções a filmes autorais, de blockbusters a obras intimistas, o foco sempre foi o mesmo: levar para a tela do cinema histórias que tenham relevância e mobilizem tanto o público quanto a crítica especializada.

SOBRE A MANEQUIM FILMES

A Manequim é o novo selo da Vitrine Filmes para a distribuição de filmes comerciais com um perfil de público mais amplo. O line-up conta com os lançamentos: “Alemão 2”; “Nosso Sonho”, cinebiografia de Claudinho e Buchecha; “O Meu Sangue Ferve por Você”, cinebiografia de Sidney Magal; “Tromba Trem”, animação do mesmo estúdio de “Irmão do Jorel” e muito mais.

Criada em 2010, a Vitrine Filmes é uma distribuidora independente com mais de dez anos de atuação no mercado audiovisual brasileiro. Nessa primeira década de vida, a Vitrine cresceu e se renovou, acumulando um catálogo de mais de 190 lançamentos e alcançou milhares de espectadores nas salas de cinema, se afirmando no cenário audiovisual do país como uma das principais promotoras da circulação de produções independentes e autorais. Em 2022, o mais novo selo de distribuição, a Manequim Filmes, foi lançado, seguindo com a qualidade em curadoria e abrangendo um perfil mais comercial. Além disso, a Vitrine segue atuando de forma direta na produção.

Fonte: Palavra Assessoria de Imprensa

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Cristiane Mota

Cristiane Mota, fotógrafa. Mãe dos bolinhas, dona de uma adega e leitora veroz. Mineira no Rio de Janeiro. Colaboradora na área de Show.

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